sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

água salgada

Ela estava triste em seu quarto apertado
De seus braços as manchas roxas não queriam sair
O barulho da chuva ecoava alto naquele quadrado
E os belos pingos lá fora gostavam de cair

Ela olhava as marcas da paixão
E fazia de tudo para ficarem ali
Ela escondia bem a depressão
Gostava de fingir parecer feliz

Quem a olhasse nunca imaginaria
Amavam a felicidade estampada em seu olhar
Queria que a sua vida não perdesse a magia
Mas que magia ela queria guardar?

A chuva lá fora diminuía
Mas os seus olhos eram nuvens carregadas
Talvez um dia a felicidade encontraria
E as lagrimas em seus olhos não seriam despejadas

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