terça-feira, 9 de março de 2010

Não corra de fantasmas

Suas pálpebras estavam quase se fechando
O barulho da chuva estava tão baixo lá fora.
A paz estava enorme naquele lugar e ela estava amando.
Então tudo se apagou de certa forma

Ela estava correndo com a solidão
Mas não existia ninguém a lhe perseguir
Pensava em somente proteger seu coração
Mas de quem ela queria fugir?

Ela não era importante naquele lugar
Fingia uma perseguição pra poder correr
Inventava pessoas com quem conversar
Mas que forma mais sem graça de se viver.

Seus olhos se abriam lentamente
E olhando pra parede deixou a lagrima rolar
Ela esqueceu de como era ser uma pretendente
De uma coisa que a vida não queria lhe falar.

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