segunda-feira, 8 de julho de 2013

Mais uma de amor!



E esse tempo que passou não adiantou só fez lembrar o que gostaria de esquecer, e crescer o que já transbordava aqui dentro. Esse tempo que rolou, do precipício até o chão, me fez parecer algo que não sou, que não fui, ou que pelo menos não gostaria de ser. Quando vejo as mudanças que fizeram meu coração se romper e fizeram dele o mais sólido dos músculos, percebo então, que não gostaria de te deixar ir. Mas então por quê? Essa pessoa insensível que você conheceu ainda sou eu, mas não se engane, não sou assim por querer. Às vezes até tento esconder, mas ai aparece outro eu que talvez seja pior.


Agora que já libertei essa repressão que eu tinha aos meus sentimentos, percebi que é bem mais fácil enganar os outros do que a mim mesma. É bem mais fácil sorrir querendo chorar na frente dos outros, do que segurar as lágrimas antes de dormir por não aceitar. Não aceitar que eu, tão forte, fui tão fragilmente derrotada por você. Bem você, não alguém que eu idealizo, mas você. Também não quero mais comparar, imagine se você me comparasse?! Tragédia infeliz. Só queria voltar a ser o que eu era, com você, ou sem você. Gostaria que Deus tão logo me fizesse te ter novamente, ou então, apagar tudo que já vive com você.

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