Voltou a percorrer seu caminho com uma aflição desconhecida, seu sexto sentido a flor da pele. Virava sua cabeça com a frequência que não queria precisar ter. Nada conseguia ver. Seus pés acelerados continuavam a percorrer o longo trajeto, agora quase a correr sem nem saber o motivo. Naquele lugar escuro caminhava. Malditas crianças que destruíam a iluminação. Azarou as crianças por alguns minutos e então escutou, virou-se para trás e via alguém lhe perseguir, correndo deixou suas coisas caírem sem medo das perdas matérias. Algo lhe dizia que aquela noite não seria normal. O barulho das moedas se aproximava, sentiu em seu braço a dor de um aperto com a mão. Um cheiro insuportável invadiu suas narinas, sua boca formigava, seus olhos lentamente se fechavam. Uma dor, algumas dores, mais que dores. Medo.
Seus olhos se fecharam por completo, ela caiu mais uma vez, mas desta vez tinha medo que nunca mais fosse levantar.
Mayara Floriani
Nós sempre achamos que não vamos nos levantar, mas sempre nos reerguemos!
ResponderExcluirPor isso que sempre digo que tudo no final da certo se ainda não deu certo é pq ainda não chegou ao fim!
ResponderExcluirLinda história!
bjos